Ao cair com o alto da cabela num local raso com banco de areia, Danilo sofreu um choque que fez com que o seu pescoço fosse dobrado enquanto o resto de seu corpo ainda permanecesse em movimento. Isso causou uma fratura em duas de suas vértebras, deixando Danilo tetraplégico incompleto (ele consegue fazer alguns movimentos com dificuldades) e dependente de uma cadeira de rodas para se locomover.
Episódios como este acontecem com frequência maior do que se imagina.
Segundo dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o mergulho em água rasa é a quarta causa de lesão medular no Brasil. E em época de verão, o acidente ocupa a segunda maior incidência do pais. Para ser ter uma ideia deste numero, a cada semana, cerca de dez pessoas ficam tetraplégicas ou paraplégicas ao bater com a cabeça em mergulhos. A incidência é de 60,9*% dos casos.
Com relação ao perfil das vitimas uma pesquisa realizada pela rede Sarah mostrou que o predomínio é de pacientes do sexo masculino e na maioria adolescentes e adultos jovens.
O local de maior incidência é o rio, onde ocorre cerca de 43,5% dos casos.